Autor: Manuel Raul Masseno

Capítulo 4 – Mascote


-Tio Manel, tio Manel-diz a Alice ao Manuel a brincar com o peluche, o Manuel é o tio do peluche porque a Alice supostamente é a mãe dela.
Pois, é verdade, a Alice ainda brinca com peluches e ela nem sequer é muito nova, ela tem 10 anos mas ela gosta muito daquele peluche. O peluche chama-se Mushi, é uma morceguinha “de raça pura” como ela diz, tem orelhas cor-de-rosa, tem o peito peludo cinzento e é um fantoche pois tem um buraco para meter a mão. Bem como dizia a Alice gosta muito dela e não há minuto em que ela não a largue. Ela anda sempre a chatear o Manuel com a Mushi e também não há minuto em que ela não o deixe em paz. A Mushi também não interessa agora (interessará mais tarde?).
A Alice (com as suas brincadeiras) quis ir mostrar a sede á Mushi e obrigou o Manuel, o Luís e a Matilde irem com ela para a Mushi se sentir mais confortável. Chegaram lá e a Mushi (a Alice com a mão no buraco a fingir de Mushi) começou a mexer em tudo e entrou numa porta a dizer “não entrar”.
-Alice, não entres aí!- Ordenou o Manuel porque é o seu irmão mais velho dela.
Mas ela já tinha entrado, os outros também entraram e depararam-se com um cristal reluzente a deitar eletricidade preso com umas pinças.
-Uuuh!- Exclama a Alice a fazer de Mushi.
Ela toca com a Mushi no cristal e a própria Mushi começa a brilhar.
-O que é que está a acontecer?!- Pergunta a Alice que larga a Mushi que começa a flutuar.
-Não sei!- Responde o Luís.
-Olá- diz a Mushi(a Mushi?!).
A Mushi tinha ganhado vida graças ao cristal, um coisa surpreendente.
-Mushi!- Exclama a Alice- Agora tens vida?!
-Sim Alice, quando toquei no cristal ele transmitiu-me a sua Energia C- respondeu a Mushi.
-Como é que sabes isso, e como é que sabes falar?- Perguntou o Luís.
-O cristal também deve ter-me passado essa informação e outras ou qualquer outra coisa.
-Espera aí!- Exclama a Matilde- Se foi o cristal que fez isso também deve ter-te passado poderes, não é?
-Sim, tens razão Matilde- responde aquela voz terna de mulher no computador da outra vez só que agora através do skype- a Mushi agora tem puderes de eletricidade, aquele cristal era um protótipo criado por nós que já estava terminado, adiante, os Possuidores andam a assaltar o banco e preciso que se dirijam para lá.
-Boa é uma boa altura para ela e eu experimentarmos os novos poderes!- Exclamou a Alice.
-Sim, e já agora, para que é que eles estão a assaltar o banco?- Perguntou o Manuel.
-Ainda não sei, vão, não temos tempo a perder.
Chegaram lá e viram mais possuídos e mais Possuidores do que tinham visto nas Berlengas e ouviram muitos gritos de pessoas aterrorizadas com o aspeto deles.
-Olá Possuidores!- Cumprimentou o Manuel.
-Olha quem eles são, os Heróis do Destino- disseram os Possuidores- não nos víamos desde o nosso encontro nas Berlengas.
-Porque é que vocês estão a assaltar o banco?- Perguntou o Manuel.
-Porque disseram-nos que no banco é que estão guardadas as coisas valiosas e aqueles cristais são muito valiosos- responderam os Possuidores.
-Mas no banco não estão guardados os cristais, eles estão perdidos senão nós já os teríamos, no banco só há dinheiro que serve para comprar coisas… bolas!- disse o Luís.
-Boa, assim vamos continuar a assalta-lo!- Exclamaram os Possuidores.
- Aí isso é que não vão!- Exclamou a Alice a lançar um jato de água.
-Pois!- Concordou a Mushi a lançar eletricidade para o jato fazendo com que a água ficasse elétrica.
Aquele jato de água elétrico fez os Possuidores eletrocutarem-se que fugiram. Então os Heróis do Destino voltaram para a sede.
Quando lá chegaram a “mulher da voz” elogiou-as (à Alice e à Mushi) e eles voltaram para a respectiva casa.  

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